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Os olhos de quem vê

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto as
pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o
filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; o pai queria desde
cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo...


Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:


- E aí, filhão, como foi a viagem para você?


- Muito boa,
papai.

- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?


- Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente.


- E o que você aprendeu, com tudo o que viu naquele lugar tão paupérrimo?


O menino respondeu:


- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro.


Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim.


Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.


Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha.


Nós temos alguns canários em uma gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!


O filho suspirou e continuou:


- E além do mais papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios,

dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!

No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo,

inclusive a nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos.

Outra coisa, papai, dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós.


Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.


Conforme o garoto falava, seu pai ficava estupefado, sem graça e envergonhado.


O filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:


- Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres!



MORAL DA HISTÓRIA:


Não é o que você tem, onde está ou o que faz, que irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto! Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza. Se você tem
amor e sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo! 
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A COR DA SAUDADES!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado.
Ele era encantado por duas razões:
Não vivia em gaiolas, vivia solto,
Vinha quando queria, quando sentia saudades...
E sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes,
As cores dos lugares por onde tinha voado.

Certa vez voltou com penas

Imaculadamente brancas, e contou histórias de montanhas
cobertas de neve.
Outra vez, suas penas estavam vermelhas, e contou histórias de desertos incendiados Pelo sol.

Era grande a felicidade quando eles Estavam juntos.

Mas, sempre chegava a hora do pássaro Partir...
A menina chorava e implorava:
- Por favor, não vá.
Terei saudades, vou chorar.

- Eu também terei saudades - dizia o Pássaro - mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da Saudade. É ela que faz com que minhas Penas fiquem bonitas...

Senão você deixará de me amar.
E partiu.

A menina, sozinha, chorava.

Uma certa noite ela teve uma idéia: e se o Pássaro não partir?
Seremos felizes para sempre! Para ele Ficar, basta que eu o prenda numa gaiola.
E assim fez.

A menina comprou uma gaiola de prata,

A mais linda que ela encontrou.
Quando o pássaro voltou, eles se Abraçaram, ele contou histórias e Adormeceu.
A menina aproveitou o seu sono e o Engaiolou.
Quando o pássaro acordou deu um grito
De dor.
- Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me Esquecerei das histórias.
Sem a saudade, o amor irá embora...

A menina não acreditou...

Achou que ele se acostumaria.
Mas, não foi isso o que aconteceu.
Caíram as plumas e as penas Transformaram-se em um cinzento triste.
Não era mais aquele o pássaro que ela Tanto amava...
Até que ela não mais agüentou e abriu a Porta da gaiola.
- Pode ir, pássaro -
Volte quando você quiser...
- Obrigado - disse o pássaro - irei e voltarei Quando ficar encantado de novo.
Você sabe, ficarei encantado de novo Quando a saudade voltar dentro de mim
E dentro de você.

Quantas vezes aprisionamos a quem Amamos, pensando que estamos fazendo o melhor?

Pense. Deixar livre é uma forma singela
de ver, ter...
Direcione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.

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METADE DE MIM

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer,
porque metade de mim é platéia e a outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
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A fábula do beija-flor

terça-feira, 14 de junho de 2011

Certo dia a mata estava pegando fogo,
E um beija-flor começou a pegar água numa folha
E jogar no fogo. Os outros animais disseram pra ele
Que ele estava ficando louco, pois sozinho não iria conseguir
Apagar todo aquele fogo.
Ele respondeu que não conseguiria apagar o fogo sizinho,
Mas que estava fazendo sua parte.

Fazer nossa parte as vezes só não basta,

Precisamos convencer as pessoas
Que aquilo que estamos fazendo é certo;
Que assim como um elo apenas
Não pode formar uma corrente,
A união de um grupo em torno do mesmo objetivo
É necessária para que esse algo possa ser feito.

Tomar como exemplo o João de Barro,

Assim como outras aves que mesmo sem ter mãos
Para carregar o necessário para a confecção de suas casas,
Vão em frente e fazem um lindo trabalho...
É acreditar ser possível
Aquilo que parece impossível,
É acreditar ter condições de ser feito,
Quando na maioria das vezes,
Parece não haver condições;
É fornecer a Deus ferramentas
Para que Ele possa nos ajudar,
Onde nossa força não nos permite;
Dar-nos coragem onde fraquejamos;
Conduzir-nos até nosso destino final.

(Luiz Pereira da Costa)
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UM FELIZ DIA DOS NAMORADOS COM MUITOO AMOOOR!!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011
ESTRANHO AMOR
Tão estranho a forma de amar,
amamos e sentimentos ciúmes,
ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente.
Amamos e sentimos medo,
um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.
Amamos e sentimos raiva,
raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados.
Amamos e sentimos muitas vezes rejeição,
pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.
Amamos e nos tornamos loucos,
loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.


Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.
Tão estranho a forma de amar,
Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...
Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.
Pois amor que é AMOR, é tudo... é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.
Tão estranho esta forma de amar,
que me perco até nos versos mais simples de um poema,
pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas,
mas todas com o mesmo sentido,
que o amor tudo supera.
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Mãos entrelaçadas!


Mãos Entrelaçadas
Sentir que somos importantes para alguém,
é simplesmente sentir a vida, o sonho,
principalmente se este alguém
é importante para nós.

Amor
meu, vamos passear pelos campos,
mares, jardins floridos,
enfim, vamos dar as mãos e neste contato,
sentir as diferentes emoções
transmitidas pelos nossos corações.

É preciso sonhar para viver os sonhos,
pois através deles é que nos realizamos na vida,
com você sinto o brilho das estrelas,
e até começo a contá-las...

A lua está mais bela, pois percebe que em nossos corações,
o amor floresce.
Cada flor parece ter mais vida,
o sol ilumina nossos rostos, querendo mostrar à natureza,
como é bom AMAR!

Nestes prados verdejantes, vamos sentar debaixo do Ipê florido,
admirar as flores campestres e sentir que o silêncio existe.
Sempre existiu nos campos, dando espaço
aos sons que a própria natureza emite,
o cantar dos pássaros, o farfalhar das árvores...

Continuamos de mãos dadas, você colhe uma pequena
flor do campo
e coloca em meus cabelos.
Então eu sinto que o amor existe,
Deus está ali conosco, e como é belo AMAR!

Rayma Lima
 
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O LIVRO DA VIDA!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Entre a consciência e o sonho, me deparei com uma grande sala. Ao me aproximar, percebi um guardião na porta que me disse.
- Ninguém pode entrar aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida".
Aquele que conseguir passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu gosto.

Minha curiosidade era grande! Afinal, poderia escolher o meu destino.

Com minha insistência o guardião resolveu ceder um pouco e me disse:
- Está bem. Dou-te cinco minutos, e nem mais um segundo.

Eu nem acreditava! Cinco minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha vida, afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da minha vida".


Entrei e a primeira coisa que vi foi o Livro da vida do meu pior inimigo.

Não aguentei de curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele? O que será que o destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?

Abri o livro e comecei a ler. Não me conformei: Verifiquei que sua vida lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas. Apaguei as coisas boas e reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins. Logo vi outro livro. De outra pessoa que eu não gostava e fiz a mesma coisa...


De repente me deparo com meu próprio livro!

Nem acreditei. Este era o momento... Iria mudar meu destino... Iria apagar todas as coisas ruins e iria reescrever só coisas boas. Seria a pessoa mais feliz do mundo!

Quando peguei o livro, eis que alguém bate no meu ombro:

- Seu tempo acabou! Pode sair.
 Fiquei atônito!

- Mas eu não tive tempo nem de abrir o meu livro?
- Pois é, disse o guardião. Eu te dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o seu livro, mas, você só se preocupou com a vida dos outros e não teve tempo de ver a sua.
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