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Torradas queimadas

domingo, 13 de outubro de 2013

Torradas queimadas


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia muito duro de trabalho.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro o que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia, e engolido cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

Amor, eu adoro torrada queimada...

Mais tarde, naquela mesma noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:

Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.

A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro!

* * *

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.

Procure ver pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele. Você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas poderão se esquecer do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

Gastamos muito tempo e muitas energias nos importando com coisas pequenas, pequenos aborrecimentos, pequenas querelas que não levam a lugar algum.

Acabam, sim, sempre nos fazendo mal, estragando o dia, que tinha tudo para ser tão proveitoso, se houvéssemos escolhido o caminho da compreensão, da paz.

A empatia e a caridade salvarão o mundo. Assim, surge que tenhamos estas duas virtudes muito bem construídas no coração.

Trace planos, estabeleça objetivos que compreendam a empatia e a caridade em sua vida, e perceba que os bons resultados, na forma de felicidade intensa, virão imediatamente.

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Corações distantes

quinta-feira, 10 de outubro de 2013



Corações distantes


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"

"Gritamos porque perdemos a calma" disse um deles.

"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?" Questionou novamente o pensador.

"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:

"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?

Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas."

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".



Quando você for discutir com alguém, lembre-se que o coração não deve tomar parte nisso.

Se a pessoa com quem discutimos não concorda com nossas idéias, não é motivo para gostar menos dela ou nos distanciar, ainda que por instantes.

Quando pretendemos encontrar soluções para as desavenças, falemos num tom de voz que nos permita uma aproximação cada vez maior, como a dizer para a outra pessoa: "Eu não concordo com suas idéias ou opiniões, mas isso não me faz gostar menos de você."

Pense nisso!





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A ratoeira

sábado, 14 de setembro de 2013

Um rato olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos.  Foi ao galinheiro e falou:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!
A galinha disse:
– Desculpe-me, Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o chiqueiro e disse ao porco:
– Há uma ratoeira em casa, uma ratoeira!!!
O porco respondeu:
– Desculpe-me, Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Ratoeira é pra pegar ratos.  Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:
– O que, Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…   O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua faca e foi providenciar o ingrediente principal: galinha.
Como a doença da mulher piorava a cada dia, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentar os visitantes, o fazendeiro matou o porco.
Infelizmente, apesar de todos os cuidados, a mulher não melhorou e acabou falecendo.Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar aquele povo todo.
MORAL DA HISTÓRIA: Na próxima vez em que você ouvir alguém dizer que está diante de um problema e acreditar que esse problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre o risco.

(Autor Desconhecido)


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