
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi. Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Nenhuma tocou-me mais do que a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite. Era agosto. Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolinhos de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade. Quando eu cheguei às 02.30 horas da madrugada, o prédio estava escuro, com exceção de uma...